segunda-feira, 3 de maio de 2010

Oligarquia

     Embora o país viva uma complicada situação economico-social não há nenhum partido que proponha a redução do vencimento dos deputados, membros do governo, administradores e gestores de empresas públicas, anda tudo caladinho em relação a isto. Já no que respeita às empresas privadas devia-se impor um limite de proporção entre o ordenado mais alto e o mais baixo numa empresa. Esse valor de proporcionalidade deveria aumentar com o tamanho e complexidade de uma empresa, que se traduz na hierarquia.  Por exemplo, se se impusesse o limite de 10 vezes mais, aquele dirigente que quisesse ganhar 10 000€ mensais teria de pagar ao empregado com menor salário 1000€ mensais, se só quisesse pagar 500€, então só poderia ganhar 5000€.
    Outro escândalo, os políticos acabam de aumentar o financiamento dos partidos em 55 vezes o valor limite actual, isto é uma vergonha, os portugueses têm de se insurgir contra esta roubalheira que está a dar cabo do país. Cada voto de um português conta com x€ para o financiamento do partido por isso é que apelam ao voto, mas quando é na assembleia da república abstêm-se por tudo e por nada. Vejam a notícia: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/financiamento-partidos-podem-receber-mais-de-um-milhao-de-euros-em-dinheiro-vivo_1377601
 
    Não vivemos numa democracia, o poder de dedisão dos cidadãos é muito limitado. Não existem mecanismos que nos permitam ter uma participação activa na decisão. Referendos que raramente são convocados...e mais nada.
      As Iniciativas legislativas de cidadãos permitem-nos levar propostas de lei à assembleia da república, mas a decisão de aprovação passa sempre pelos deputados e é necessário que pelo menos 35 000 cidadãos a subscrevam.
     Os referendos deviam ser usados como rotina e podiam ser colocadas perguntas sobre diversos assuntos em cada referendo. A internet podia ser usada para ajudar a servir esse objectivo.

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