quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Insigne
"Se eu tive o privilégio de ver mais longe do que os outros, foi porque estava sobre os ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
sábado, 13 de fevereiro de 2010
O que ando a ler...
Afinal, o que Sabemos nós? As possibilidades infinitas de transformar a nossa realidade. por William Arntz, Betsy Chasse, Mark Vicente. Editora Sinais de Fogo. ISBN 978-989-8066-27-5
O Património Genético Português. A história humana preservada nos genes. Luísa Pereira e Filipa M. Ribeiro. Editora Gradiva. ISBN: 978-989-616-326-6
O Património Genético Português. A história humana preservada nos genes. Luísa Pereira e Filipa M. Ribeiro. Editora Gradiva. ISBN: 978-989-616-326-6
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Religião
O que li hoje algures num livro:
"Graças a Deus que não sou religioso" lol
"Graças a Deus que não sou religioso" lol
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Sou importante?!
"When you look at yourself from a universal standpoint, something inside always reminds or informs you that there are bigger and better things to worry about."
Albert Einstein, The World as I See It.
Albert Einstein, The World as I See It.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Ideia!
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original." - Albert Einstein
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Modelo da Dinâmica da Espiral/Spiral Dynamics, de Chris Cowan & Don Beck
"O mundo deste início do século XXI é, mais do que nunca, plural. Um número considerável de seres humanos habita regiões cultural e socialmente distantes e diferentes das sociedades ditas industrializadas. Na própria sociedade ocidental biliões de cidadãos, ainda que mergulhados em hábitos e compor-tamentos de consumo de massa, com acesso aos mais diversos produtos e serviços, situam-se em níveis de evolução diferentes tendo do mundo e do futuro (seus e da sociedade) visões e expectativas muito diversas.
Esta miscelânia de “mundos” e de “visões e expectativas” distintas confere ao nosso planeta múltiplas dimensões e desenhos da realidade humana. O tema foi pela primeira vez abordado pelo professor de psicologia americano Clare W. Graves, nos anos 60, tendo sido posteriormente desenvolvido por Don Edward Beck e Christopher C. Cowan. Actualmente, nomes como Ken Wilber, uma das mentes mais brilhantes do nosso tempo, adoptaram o seu modelo de compreensão do mundo. Dois livros se destacam pelos seus contributos decisivos no seu esclarecimento e promoção: Spiral Dynamics, de Beck e Cowan (1996) e A Theory of Everything, de Ken Wilber (2002), publicados em Portugal respectivamente pelo Instituto Piaget e pela Editora Estrela Polar.
Baseados no trabalho pioneiro de Clare Graves, Beck e Cowan propuseram um modelo de desenvolvimento humano que, devido à sua configuração, recebeu o nome de Dinâmica da Espiral. Este modelo tem sido validado e não refutado por diferentes pesquisas. Segundo este modelo, o ser humano nasce no estádio 1 e pode evoluir até ao estádio 9 dependendo essa evolução de múltiplos factores psicológicos, culturais e sociais. Escreveu Graves: “é um processo espiralado, emergente, oscilante, marcado por uma progressiva subor-dinação de sistemas de comportamento mais antigos e de ordem inferior a sistemas mais recentes, de ordem superior, que ocorre à medida que os problemas existenciais de um indivíduo se alteram“.
A existência humana, segundo Graves, contem numerosos, provavalmente infinitos, modos de ser, enraizados precisamente nos imensos potenciais do cérebro hierarquicamente estruturado da humanidade. Mas a dinâmica humana faz com que diferentes indivíduos estejam a viver em diferentes níveis de percepção, visões do mundo e estilos de vida. Num mesmo país, numa mesma rua, encontramos indivíduos cujo estádio de desenvolvimento se distingue dos seus vizinhos, se bem que a tendência seja para se agruparem em função da partilha dos mesmos sistemas de crenças, valores e níveis de existência.
Assim, cada um dos sucessivos estádios, ondas ou níveis de existência é uma condição pela qual as pessoas passam no seu percurso rumo a estádios de existência distintos, com psicologias próprias e ajustadas a cada nível: sentimentos, motivações, ética e valores, bioquímica, grau de activação neurológica, sistema de aprendizagem, sistemas de crenças, conceito de saúde mental, conceitos e preferências relativamente a negócios, educação, economia e teoria e prática políticas (Graves,1984).
Beck e Cowan desenvolveram então o conceito de vMEME tendo como ponto de partida o termo “meme” proposto por Mihaly Csikszentmihaly em 1993. Um vMEME é um meta-meme, isto é, um princípio organizador da existência humana que actua nas nossas mentes através de crenças, estilos de vida, tendências de linguagem, normas culturais, formas de arte, expressões religiosas, modelos económicos, etc. Os vMEME codificam instruções para as nossas perspectivas do mundo, as suposições de como tudo funciona e a fundamentação lógica para as decisões que tomamos. Os vMEME representam as influências ambientais (culturais, sociais, educacionais, etc) que moldam não apenas as nossas mentes como as próprias células do cérebro. Eles circulam profundamente nos sistemas humanos e pulsam no centro das escolhas e da inteligência de cada indivíduo. São um produto da interacção do equipamento nos nossos sistemas nervosos com o ambiente e as condições de existência (onde se destacam o tempo, o lugar, os desafios e as circunstâncias) que enfrentamos.
Os vMEMES actuam a três níveis distintos: indivíduos (modelando as suas vidas e os seus valores, da sobrevivência mais básica no aldeão global até ao mais inacessível pensador); as organizações (determinando o seu sucesso ou o seu fracasso no mercado competitivo); e as sociedades (locais ou nacionais) que seguem modelos de existência dependentes de vMEMES com diferentes sentidos (democrático, conservador, etc).
O modelo da Dinâmica da Espiral foi já testado em mais de 50 mil pessoas de todo o mundo e mantem-se válido. Ele apresenta-se, graficamente, com este aspecto:
Wilber divide a espiral em dois grandes estádios: o primeiro contempla os níveis mais inferiores de desenvolvimento psicológico e onde se situa a maioria da população mundial (das nações, dos governos, das empresas); o segundo abrange os níveis mais evoluídos e contempla um número mais restricto mas psicologicamente e culturalmente poderoso.
São nove os níveis de evolução humana propostos por Ken Wilber com base no modelo inicial de Graves e conforme a predominância dos vários vMEMES:
Nível 1 (prevalece o instinto de sobrevivência, a prioridade é dada aos alimentos, ao calor, ao sexo e à segurança). Encontra-se ainda, segundo Wilber, em 0,1% da população adulta mas também se observa em todos os bebés recém-nascidos, nos sem-abrigo, nas massas de população faminta do Sudão e de outras regiões inóspitas.
Nível 2 (predomina o pensamento animista). Estão neste estádio cerca de 10% da população e pode ser encontrado nos gangs, nas “tribos” corporativas, nas populações devotadas a rituais mágicos, pactos de sangue, crenças e superstições étnicas de cariz mágico.
Nível 3 (mentalidade feudal). Encontram-se neste nível cerca de 20% da população adulta mundial e 5% do poder está nas suas mãos. Pertencem a este nível reinos feudais da Ásia muçulmana, líderes de gangs, juventude rebelde, crianças entre os 2 e os 3 anos de idade e mentalidades de fronteira (lutam sobretudo pela posse de territórios).
Nível 4 (mentalidade conservadora e corporativa). 40% da população adulta mundial vive neste nível de existência e detem 30% do poder. São exemplos a América puritana, a antiga China confucionista, o judaísmo hassídico, o fundamentalismo religioso cristão e islâmico, grupos como o Exército da Salvação, os escuteiros e ideias como o patriotismo, organizações corporativas, ordens (Malta, Maçonaria, etc).
Nível 5 (mentalidade racional-materialista). Encontra-se em 30% da população que detem 50% do poder actual. Indivíduos e sociedades altamente orientadas para os resultados: Wall Street, classes médias emergentes no mundo ocientalizado, colonialismo, indústria da moda, etc.
Nível 6 (ecológico e comunitário). Neste nível vivem cerca de 10% da população que detem 15% do poder. Sensíveis ao equilíbrio ecológico, contra as hierarquias estabelecidas, as pessoas que estão neste estádio são fortemente pluralistas, defendem o multiculturalismo e a igualdade. Encontram-se nos movimentos ecologistas, no idealismo holandês, nas organizações não-governamentais como os Médicos Sem Fronteiras, nos partidos “os verdes” da Europa, etc.
Nível 7 (integrador). Um por cento da população, com cinco por cento de poder situam-se neste nível. Defendem um mundo sem fronteiras, igualitário, transcendente, solidário. A flexibilidade, a espontaneidade e a funcionalidade têm prioridade máxima. Exemplos: a Teoria do Caos, a “nova física” de Fred Allan Wolf, ensinamentos de Deepak Chopra.
Nível 8 (holístico, visão global). Apenas 0,1% da população está neste estádio e detem 1% do poder. Crença principal: o mundo é um único organismo dinâmico, com a sua própria mente colectiva. Exemplos: o conceito de “aldeia global” de McLuhan, as ideias de Gandhi de harmonia pluralista, os ensinamentos do filósofo Ken Wilber, a “hipótese Gaia” de James Lavelock e a “noosfera” de Pierre Teilhard de Chardin. O mais brilhante filósofo da actualidade - Ken Wilber - cujos ensinamentos são um exemplo do nível 8 defende um próximo estádio, o 9º:
Nível 9: (integral e holónico). Estará lentamente a emergir em alguns (poucos) núcleos. Wilber, em A Theory of Everything defende uma nova humanidade que altere radicalmente velhos paradigmas e conflitos despertando nos indivíduos o aproveitamento integral das potencialidades humanas. O núcleo central deste “movimento para cima” situa-se no Instituto Integral (Estados Unidos) e tem atraido personalidades e investigadores de distintas disciplinas tais como David Chalmers, Howard Gardner (teorizador das Inteligências Múltiplas), John Searle (conhecido estudioso do fenómeno da consciência), o físico Ervin Lasszlo, Francisco Varela (entretanto falecido), Larry Dossey, etc.
Cada um destes níveis é influenciado por vMMES poderosos aos quais de atribuiram cores como forma de melhor identificação. Assim, temos:
Nível 1 - Bege
Nível 2 - Púrpura
Nível 3 - Vermelho
Nível 4 - Azul
Nível 5 - Laranja
Nível 6 - Verde
Nível 7 - Amarelo
Nível 8 - Turquesa
Nível 9 - Coral
INDICAÇÃO SUMÁRIA DOS CÓDIGOS DAS VISÕES DO MUNDO (vMEME)
Estratos psico-culturais
Nível Código da cor Nome popular Pensamento Manifestações culturais e expressões pessoais
Nível 8 turquesa Visão Global Holístico individualismo colectivo; espiritualidade cósmica; mudanças da Terra
Nível 7 amarelo Flexível Ecológico sistemas naturais; múltiplas realidades; conhecimento
Nível 6 verde Fraternidade Consensual igualitarismo; autenticidade; partilha; comunidade
Nível 5 laranja Esforço Estratégico materialista; consumerismo; sucesso; imagem; status; poder
Nível 4 azul Força de vontade Autoridade disciplina; tradições moralismo; regras
Nível 3 vermelho Deus do Poder Egocêntrico gratificação; conquista; acção; impulsividade
Nível 2 púrpura Espírito de parentesco Animista ritos; rituais; tabus; superstições; tribos.
Nível 1 bege Sobrevivência Instintivo alimento; água; procriação; calor; protecção.
Os vMEMES e os diferentes tipos de existência levados pela humanidade conduzem a distintas visões do mundo e do futuro. Elas podem ser vistas de forma sumária neste quadro relativamente aos pretextos para a intervenção armada e outros conflitos:
Visões do mundo ou vMEMES de conquista
e razões para envolvimento em conflitos.
Cor Forma política Motivos para intervenção armada
Bege Clãs para manter a sobrevivência tal como se pode ver no filme The Quest for Fire
Púrpura Tribos para proteger mitos, tradições ancestrais e lugares sagrados
Vermelho Impérios feudais para dominar, alargar territórios, pilhar, estabelecer novos domínios
Azul Nações antigas proteger fronteiras, a mãe-pátria, preservar modos de vida, defender causas nacionais
Laranja Estados corporativos criar novas esferas de influência ou aceder a novos recursos e mercados
Verde Comunidades de valores punir os que atentam contra a humanidade, proteger as vítimas
Graves não hesitou em afirmar que os sistemas humanos reflectem diferentes níveis de activação do nosso equipamento neurológico dinâmico, isto é, a produção química do nosso cérebro, complexos grupos de células e biliões de potenciais ligações neurológicas (Graves, 1973). Para Graves, o cérebro humano vem com um software potencial - como sistemas à espera de serem ligados - upgrades latentes.
Será então o nosso cérebro capaz de evoluir mais? Parece que sim, embora alguns neurobiólogos insistam em defender a tese que o homo sapiens sapiens atingiu os limites de evolução biológica possível. A verdade é que, desde tempos imemoriais, a mente não parou de evoluir. E este é um território imenso e ainda parcialmente utilizado. Desde o homo sapiens “survivalus”, há 150 mil anos atrás, até ao “holisticus” de há apenas 30 anos, a mente não parou de se expandir e evoluir (vertical e horizontalmente) e isso deve-se também à neuroplasticidade das redes de células nervosas (100 mil milhões em cada ser humano) e da arquitectura cognitiva.
Desde que o cérebro humano seja provido das seguintes condições, a mente constinuará a transformar-se e a progredir (Beck & Cowan, 1996):
Um conjunto amplo de instruções, provavelmente codificadas no nosso ADN, que nos equipa para despertar novos sistemas que se vêm juntar ou até mesmo substituem antigos.
As forças dinâmicas geraram-se na natureza e na criação que despoletam sistemas específicos (os sistemas cerebrais interagem para modelar a pessoa).
A capacidade do cérebro humano de albergar um número de subsistemas simultaneamente, com alguns activos e outros relativamente passivos.
Em evolução ainda? Sem dúvida que as múltiplas frentes de transformação com que nos debatemos - seja qual for o nível psicológico, cultural e espiritual de existência em que nos situemos - continuarão a exercer fortíssimas influências sobre o nosso cérebro resultando uma mente que gradualmente se modifica. Basta para tanto pensar como as crianças de hoje parecem ser mais inteligentes do que as de gerações anteriores ou observar a premência do fenómeno índigo.
A complexidade da informação que em torrentes sólidas chega aos nossos cérebros bem como a diversidade de vivências e experiências que um número crescente de pessoas recebe está a modificar as nossas vidas, as nossas mentes e as nossas ideias. O futuro, não obstante, é plural tal a diversidade de níveis de desenvolvimento, valores, crenças e conhecimentos que se observam por todo o planeta."
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Edward Maya - This is My Life
;)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Sem tempo...
"People like us, who believe in physics, know that the distinction between past, present, and future is only a stubbornly persistent illusion." ;
"The only reason for time is so that everything doesn't happen at once." - Albert Einstein
"Time is only an illusion produced by the succession of our states of consciousness as we travel through eternal duration, and it does not exist where no consciousness exists in which the illusion can be produced; but 'lies asleep.' The present is only a mathematical line which divides that part of eternal duration which we call the future, from that part which we call the past" - H. P. Blavatsky
Dois pontos de vista ligeiramente diferentes, a mesma conclusão - O tempo é uma ilusão.
"The only reason for time is so that everything doesn't happen at once." - Albert Einstein
"Time is only an illusion produced by the succession of our states of consciousness as we travel through eternal duration, and it does not exist where no consciousness exists in which the illusion can be produced; but 'lies asleep.' The present is only a mathematical line which divides that part of eternal duration which we call the future, from that part which we call the past" - H. P. Blavatsky
Dois pontos de vista ligeiramente diferentes, a mesma conclusão - O tempo é uma ilusão.
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